Quando as dificuldades para engravidar surgem, a mulher ou casal começam a buscar respostas e soluções para o problema. Nessa busca, são realizados diversos exames que objetivam a identificação da causa do problema e também planeja o tratamento mais adequado às necessidades identificadas.
Dependendo dos resultados desses exames, serão sugeridos terapias como a indução da ovulação ou correção cirúrgica de algum problema genético ou adquirido. No entanto, quando existem problemas não corrigíveis através desses métodos, a opção é tentar algum método de reprodução assistida.
Pensando nisso, elaboramos este post para que você conheça as principais técnicas de reprodução assistida.
Boa leitura!
Reprodução Assistida: Definição
Reprodução Assistida é um conjunto de técnicas utilizadas por médicos especializados, que tem como principal objetivo a tentativa de viabilizar a gestação para casais com dificuldades de conceber uma criança.
Os métodos de reprodução assistida são divididos em dois grupos: o da inseminação artificial e o da fertilização in vitro.
Inseminação artificial
A inseminação artificial ou inseminação intrauterina, é um procedimento médico que consiste na introdução do sêmen no útero feminino, em laboratório (artificial).
É um procedimento muito utilizado por casais com dificuldades para gerar um filho. Ele não produz efeitos colaterais, e pode ser aplicado em casos de infertilidade feminina ou masculina.
Para saber melhor o que é e como funciona a Inseminação Artificial, aqui no blog temos um excelente artigo falando sobre isso.
Fertilização in vitro
A fertilização in vitro (FIV) é o procedimento médico em que os óvulos são fertilizados pelo espermatozóide em ambiente laboratorial, in vitro.
A técnica já foi conhecida como “bebê de proveta” e é muito usada em casos de infertilidade em que tratamentos mais simples não surtem efeito.
Principais técnicas de Reprodução Assistida
As técnica de reprodução assistida são classificadas em homóloga ou heteróloga. A homóloga ocorre quando os gametas provêm dos elementos do casal. Já no caso da heteróloga, quando um ou ambos os gametas são provenientes de um indivíduo alheio ao casal.
São cinco as técnicas de reprodução assistida mais utilizadas:
Coito Programado
O coito programado é o acompanhamento de um ciclo menstrual da mulher para indicar o momento mais favorável à ocorrência da gestação. O objetivo dessa técnica é restabelecer a taxa média de fecundidade que um casal sem alterações reprodutivas apresenta, ou seja, 10 a 20% de chance de engravidar por ciclo. É considerada uma técnica de “baixa complexidade”.
Criopreservação (Congelamento)
A técnica de congelamento de espermatozóides, óvulos e embriões é uma prática que tem apresentado avanços significativos nos últimos anos e contribuiu para que as taxas de gestação atingissem patamares animadores. É uma técnica bem estabelecida e realizada na maior parte dos países com instituições dedicadas à reprodução humana.
Fertilização In Vitro (FIV)
A fertilização in vitro consiste na fecundação, ou seja, o encontro do espermatozóide com o óvulo, em laboratório. O procedimento foi realizado pela primeira vez em 1978 e já colaborou com mais de 3 milhões de bebês no mundo todo.
Inseminação Intra-Uterina (IIU)
A técnica de inseminação intra-uterina, ou inseminação artificial, consiste na deposição do sêmen diretamente no interior do útero da mulher. Nesse caso, a fecundação do óvulo pelo espermatozóide ocorre de forma natural na região da trompa, ou seja, “in vivo”.
Maturação In Vitro de Óvulos (IVM)
A técnica de maturação in vitro de oócitos consiste na captação de óvulos imaturos e seu subsequente amadurecimento em laboratório. Após imersão em meios de cultura especiais, estes atingem o estágio de metáfase II, sendo então fertilizados e transferidos os pré-embriões para o útero da paciente.
Além disso, com o avanço tecnológico, hoje em dia a Medicina Reprodutiva possui métodos diagnósticos que auxiliam homens e mulheres na realização do sonho de gerar um filho. Dois dos principais desses diagnósticos são:
Diagnóstico Genético Pré-Implantacional (PGD)
O diagnóstico genético pré-implantacional é um procedimento através do qual é realizada uma pequena biópsia que permite identificar os embriões portadores de desordens genéticas e transferir para o útero materno apenas os embriões saudáveis.
Screening Genético Pré-Implantacional (PGS)
O screening genético pré-implantacional permite identificar embriões cromossomicamente normais entre todos aqueles obtidos por reprodução assistida.
Através desse exame é possível detectar anomalias cromossômicas antes da transferência embrionária, permitindo decisões com mais informações. Essa técnica possui uma alta taxa de precisão, com um sucesso gestacional notável e o nascimento de bebês saudáveis.
Indicação
As técnicas de reprodução assistida são indicadas nos casos em que a gravidez não ocorre de forma espontânea, mesmo tendo relações sexuais frequentes durante o período fértil e respeitando o tempo de espera considerado normal para engravidar. Nesses casos, o seu médico deve indicar qual o melhor tratamento para a sua situação.
Antes de decidir qual técnica sugerir, o médico leva em consideração alguns fatores, tais como:
- Presença de gametas femininos viáveis;
- Quantidade adequada de espermatozóides que apresentem mobilidade;
- Útero e tubas uterinas com morfologia normal e compatível;
- Boa interação entre o muco do colo uterino e os espermatozóides;
- Capacidade do espermatozóide penetrar no gameta feminino.
É importante lembrar que o melhor procedimento deve ser decidido em conjunto com um médico especialista, capacitado para avaliar corretamente cada caso.
Se você achou que o nosso post te ajudou a conhecer um pouco mais sobre a Reprodução Assistida, clique aqui e conheça as melhores técnicas da Medicina Reprodutiva no Brasil.
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